Capítulo 734 - Fase Dois
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O primeiro deus a cair na batalha contra a humanidade foi ironicamente o mais resistente de sua raça. A queda de Balder naquele dia significava muito mais para todos os seres vivos do que apenas a exclusão de um deus da equação. O fato de um ser invulnerável sucumbir pelas mãos de mortal, que nem mesmo entendia completamente o seu dom, foi uma virada de chave para aqueles que ainda duvidavam das chances daquele planeta que estava começando, sozinho, uma rebelião contra as forças mais poderosas do universo.
Graças a Momoa, que em sua demonstração de poder que fugia completamente do que todos esperavam dele, não só os humanos tiveram as suas esperanças aumentadas. Os outros seres, de várias raças que visitaram Decarius ao longo dos últimos dias e tinham representantes que viram o que aconteceu no planeta humano, agora já não viam mais a luta de Decarius como um devaneio louco ou uma guerra perdida. Decarius e os humanos, para aqueles que testemunharam a luta, se tornaram alicerces de confiança para que um levante pudesse nascer e florescer como uma força intergaláctica.
Em solo, Yang Feng, Yang Gengi e Daren estavam satisfeitos, mas apreensivos após a morte de Balder. Até agora, Loki e Hades, aqueles que mais tinham sofrido na batalha, foram apenas feridos e humilhados. A morte que acabara de acontecer era um choque de realidade para os deuses e para a humanidade, também, pois, a partir daquele ponto, não tinha mais volta.
A guerra estava declarada!
Humanos e deuses se matariam de agora em diante e transformariam o universo vasto em um terreno muito pequeno onde qualquer um que fosse encontrado longe dos seus seria eliminado na hora ou pelo menos capturado para se transformar em uma fonte de informações.
O apagar das luzes de Balder abriu os olhos de todos para uma realidade que estava acontecendo, mas poucos enxergavam com clareza. Humanos e deuses não poderiam mais dividir o mesmo espaço em comunhão, e as consequências de uma guerra eram sucessivas fatalidades. Hoje e naquele momento foi Balder quem morreu, mas a qualquer momento serão vidas mortais que se perderão e, diferente dos deuses, elas não terão nenhuma chance de reviver.
Os recursos dos deuses eram infinitos e poderosos, porém precisavam de um tempo de reposição.
A criação, por sua vez, tinha recursos finitos e praticamente impossíveis de serem repostos ao longo de uma guerra duradoura, porém, numerosos, esses recursos, se bem utilizados, eram vantajosos para uma guerra curta.
Enquanto um ser mortal precisava de milênios para alcançar o nível de um Santo e mesmo assim pouquíssimos tinham o talento e o esforço para equiparar-se a um Grande Deus, os divinos já nasciam em seu auge, e em alguns, casos, poderiam renascer após cinco ou seis anos de suas mortes. Uma batalha de resistência nunca poderia ser vencida pela criação, e os deuses sabiam disso e valiam-se desse fato para governarem sobre tudo, como fazem desde que o primeiro grupo deles nasceu.
Derrubar aquele império universal era algo imensamente difícil que ninguém jamais conseguiu fazer. Mesmo quando quase todos eles foram destruídos, no fim, o tempo sempre esteve a favor deles, e um a um eles renasceram para contaminar, mais uma vez, tudo o que tocavam.
As reflexões silenciosas dos três líderes que ainda estavam em solo eram profundas e carregadas de auto preparação. E enquanto aqueles olhos se abriam lá embaixo, no solo do planeta humano, no espaço, os envolvidos na abtalha também vivenciavam as mesmas reflexões.
“Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahh…” Ares, ainda em choque com a destruição de Balder, rugiu de raiva e avançou contra Hakim com um ódio que acendia as chamas mais intensas que ele usou em toda sua longa vida.
Hakim manteve sua posição, lançando uma série de barreiras de gelo para conter o deus da guerra, cada uma delas derretendo quase instantaneamente sob o calor brutal da explosão de fúria de Ares. O embate entre o fogo e o gelo continuava firme, criando um contraste de temperaturas extremas que ameaçava destruir tudo ao redor, porém, alimentado por uma raiva sem precedentes, Ares ganhava mais força a cada segundo, e para se fortalecer ainda mais e vingar Balder, ele consumir cerca de trezentas almas que serviram como combustível para seus músculos e as chamas que naturalmente queimaram ao seu redor.
A maior temperatura já registrada em todo o sistema solar de Decarius aconteceu naquele momento. Ares tinha se tornado brilhante como uma estrela e mais quente do que qualquer coisa que existe no universo. O calor que ele emitia era capaz de derreter aço e rochas a milhões de quilômetros de distância e, se não fosse pela proteção de Daren, erradicar toda a vida em Decarius.
Hakim, para se manter em luta contra o deus furioso, teve que usar uma alta e constante quantidade de energia espiritual para criar uma zona fria ao seu redor que pudesse absorver o calor das chamas de Ares, porém, devido ao aumento drástico de poder que o seu inimigo teve, os seus ataques não tinham mais nenhum efeito sobre ele. Por mais frio e forte que fosse o projétil ou estrutura de gelo lançada contra Ares, eles derretiam antes mesmo de se aproximar dele.
Do outro lado, Athena, percebendo a gravidade da situação, também aumentou sua velocidade e força nos ataques contra Drake. E por mais que Drake tentasse usar a sua escuridão e manipulação espacial para se defender da deusa e contra-atacar, os ataques dela não podiam ser bloqueados por nada que não fosse sólido e resistente como uma arma do Espírito. Athena, talvez pelo seu dom ou por causa de sua lança, podia atravessar qualquer defesa, material ou imaterial.
Drake descobriu isso da pior maneira possível, que foi ao ser atingido por uma estocada que ele tentou bloquear, mas simplesmente atravessou a lâmina de sua alabarda e atravessou o seu rim esquerdo.
A única forma de defender-se de Athena parecia ser desviando dos seus ataques ou a sua arma. Qualquer colisão direta contra sua lança era o mesmo que receber um ataque de peito aberto.
Athena, em meio aos seus ataques, estreitou os olhos e repreendeu: "Vocês, humanos, não sabem o que começaram… Vocês não podem vencer uma guerra contra deuses!"
Enquanto isso, Momoa, ainda no centro do campo de batalha, observava a cena que se desenrolava ao seu redor. Seu corpo estava exausto depois de receber tantos ataques de Balder, Loki e Ares. Suas luvas do Espírito ainda brilhavam com energia acumulada, mas seu corpo precisava de um tempo para respirar um pouco. Depois de lutar contra tantos Grandes Deuses, Momoa teve que parar por alguns minutos, pois ele sabia que a luta estava longe de terminar e que em breve os outros precisariam dele na batalha.
Raya, em sua forma bestial, enfrentava Hefesto com uma ferocidade inigualável. As criações metálicas do deus eram destruídas pelas chamas intensas de Raya, e cada golpe dela era mais poderoso que o anterior. Hefesto, embora um mestre das forjas, estava começando a sentir a pressão de lutar contra alguém tão resiliente e versátil.
"Você não pode nos deter, Hefesto!" Raya rugiu, antes de afirmar: "Os humanos não serão escravizados novamente!"
Hefesto, com um sorriso amargo, respondeu: "Veremos, criatura flamejante. Veremos!"
O campo de batalha entrou em um estado de caos controlado. Cada lutador dava o máximo de si, sabendo que o destino de suas raças estava em jogo. A destruição de Balder foi um marco, mas a guerra estava longe de terminar.
Momoa, recuperando-se lentamente, olhou para seus companheiros e murmurou em torcida: "Não parem! Eles estão começando a vacilar!"
A primeira fase da batalha alcançou um ponto crítico. Os deuses, normalmente arrogantes e confiantes, agora sentiam uma pressão que nunca antes haviam experimentado. A morte de Balder havia sido um golpe profundo em sua moral, e a fúria de Ares, apesar de revelar uma força descomunal, mostrava o desespero que começava a se instalar entre eles.